janeiro 23, 2010

O PODER DA PAIXÃO

“Um Evangelho sem amor é uma contradição – um mar sem água, um sol sem luz, mel sem doçura, pão sem substância. O Evangelho não é nada mais nada menos do que a expressão do amor infinito de Deus por nós.”


(Reinhard Bonnke)






A própria imagem de Deus no homem foi a imagem do amor, até que a tormenta do pecado encapelou as águas e esta imagem ficou distorcida. Mas Deus não foi derrotado. Investiu tudo o que tinha em toda humanidade. O Evangelho abençoou os ouvidos dos homens; o Evangelho era o Seu coração, uma revelação de ansiedade perturbadora para Suas criaturas.


O evangelismo resume-se nisto: Deus nos amando através do Seu Evangelho. Cada mensagem pregada deve ser transmitida com amor. Nós somos pessoas que amam através do amor de Deus. Através dos tempos, homens e mulheres apaixonados viveram e morreram para pregar Cristo e Sua salvação a todas as tribos e Nações... O amor de Deus na alma de um homem é cem vezes melhor do que qualquer motivo que jamais o tenha impulsionado.


Jesus disse que Ele somente fazia o que Ele via o Pai fazendo. A única explicação que nos é dada quando Jesus curou os enfermos ou fez algo mais é sempre a mesma – Ele tinha compaixão. O amor é tudo! O grande Rei do universo se humilhou a si mesmo para se tornar um servo por nossa causa. Ele Se deu por nós para que Ele pudesse Se dá a nós. Deus é amor. É só disso que se trata. Foi por isto que nascemos: para amar e sermos amados.


Jesus não regressou ao Pai com o trabalho não terminado. Ele deu uma nova definição para a palavra “amor” ao ir para a cruz. Antes da cruz, amor não tinha um padrão de comparação adequado. Depois da cruz, ela se tornou o último modo pelo qual amor pode ser medido.


“COMPAIXÃO”! Essa é a palavra usada para descrever os sentimentos que perturbavam Jesus quando olhava profundamente para o povo. Jesus foi movido com compaixão (Mateus 9:36)! Não foi um mero ato condescendente de caridade. Era o instinto irresistível de uma mãe ou um pai de arrebatar o filho do perigo. Em certo sentido, não podia ou não deixaria de agir assim. “Salvou ou outros, mas a si mesmo não pode salvar-se (Mateus 27:42).


Jesus falou no Inferno mais do que qualquer outra pessoa na Bíblia. Como será que foi o Seu tom de voz, o Seu olhar, o Seu gesto de agonia pelas Suas criaturas? O Inferno não é um assunto que nos dá prazer. Não nos compete atirar os homens para o abismo e vê-los a contorcer-se só por serem inimigos da retidão. Por que, então, nos foi dito a respeito do inferno? Nós somos informados a respeito do inferno para que a nossa piedade mais profunda seja despertada e, especialmente, para nos levar a preocupar com os perdidos. Pense nisso...


É possível ter o ministério de Cristo, mas apenas até o grau da Sua compaixão!

Esse é o Amor, o Evangelho e aquilo que, como igreja, devemos sempre ser. Esse é o Evangelho que o mundo aguarda!



Extraído – Livro “Evangelizando por fogo”, de Reinhard Bonnke.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O QUE VOCÊ TEM À DIZER SOBRE O MEU BLOG?